Como fazer o tratamento de resíduos em clínicas de estética

Ano após ano, os procedimentos estéticos ganham cada vez mais força e público. Afinal, estamos inseridos em uma década onde as pessoas estão cada dia mais antenadas ao que tem de novidade no mercado e preocupadas em se sentirem bem esteticamente.

Como consequência direta desse fato, é natural que o número de clínicas de estética cresça para atender essa demanda. 

Com isso, a busca por alternativas sustentáveis de destinação dos resíduos gerados é uma preocupação constante entre os donos dessas clínicas. 

Para ajudar você a compreender mais detalhes sobre esse assunto, separamos alguns pontos importantes neste artigo sobre como realizar o tratamento de resíduos em clínicas de estética. 

Siga a leitura! 

Identificação de resíduos é o primeiro passo! 

Antes de qualquer coisa, a primeira etapa a ser realizada é a identificação dos resíduos produzidos. Mas afinal, como fazer isso? Simples. Cada procedimento conta com um tipo específico de material para a sua realização. Alguns necessitam de agulhas, alicates, navalhas, resíduos com agentes biológicos, etc. 

Dessa forma, cabe ao gestor analisar todos os resíduos produzidos, categorizando-os de acordo com os grupos definidos pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária, que são: 

  • Grupo A: Resíduos que apresentam propriedades biológicas infecciosas consideradas como perigosas para a saúde pública. 
  • Grupo B: Resíduos que possuem propriedades químicas que podem apresentar riscos para a saúde humana e para o meio ambiente. 
  • Grupo C: Quaisquer resíduos que contem com radionuclídeos em suas composições.
  • Grupo D: Resíduos que não apresentam riscos químicos, biológicos ou radioativos. 
  • Grupo E: Materiais perfurocortantes ou escarificantes.  

 

Como é feito o tratamento dos resíduos de clínicas de estética?

Cada resíduo produzido na clínica de estética deve ser separado conforme suas especificações. Nesse ambiente, os grupos que mais pedem atenção são o A, o B e o E. 

Os resíduos do grupo A deverão ser acondicionados em sacos plásticos fortes com cores definidas, especificando seu conteúdo. Em certos casos, alguns resíduos contam com maior risco de contaminação. Nesse cenário, a atenção deve ser redobrada. 

No caso dos resíduos do grupo B (configurados como químicos), é fundamental que eles sejam acondicionados em compartimentos sólidos até o volume final. 

Já o grupo E, o correto é que eles sejam estocados em recipientes fortes que não apresentem chances de furos ou vazamentos surgirem facilmente. 

Quando o volume desses sacos ultrapassar ⅔ de sua capacidade, cabe ao profissional responsável pelos resíduos realizar a troca. E mesmo que o volume não tenha atingido sua capacidade máxima, o saco deverá ser trocado em 48 horas depois da última substituição. 

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